terça-feira, 3 de agosto de 2010

Períodos Literários: Arcadismo




















O termo "Arcadismo" vem de uma região chamada
Arcádia que era habitada por pastores, que segundo a mitologia grega, apreciavam a música e poesia.


História
O Arcadismo acaba sendo influenciado pela região onde surgiu o termo, valorizando a simplicidade proporcionada pelo campo. Nesta época os poetas imitavam aos gregos criando associações denominadas academias ou arcádias. Destaca-se primordialmente a Arcádia Romana fundada na Itália em 1609.
A inspiração dos poetas árcades vêm do princípio do Classicismo, opondo-se ao Barroco, que eliminava a idéia. A busca pelo equilíbrio e a obediência eram padrões formais. Por essa razão na literatura Arcadismo e Neoclassicismo são praticamente sinônimos.
No Brasil o arcadismo iniciou-se em 1768 com a publicação das obras de Cláudio Manuel da Costa. Nessa época a literatura brasileira não era independente da portuguesa. Escritores brasileiros, descendentes de portugueses completavam seus estudos na metrópole e publicavam suas obras. Obs.: ERA PROIBIDO PUBLICAR LIVROS OU JORNAIS NA COLÔNIA.

Características:
O princípio do arcadismo era a simplicidade perdida. Os textos eram leves, sem muita presença de figuras de linguagem.
A simplicidade da forma correspondia um novo modo de ver o mundo com equilíbrio e sem muita sofisticação. Discurso em ordem direta, como já havia dito havia uma moderação no emprego de figuras de linguagem. A Presença de écoglas pode-se destacar.
Clareza e racionalidade eram mais alguns princípios do classicismo. Ao mesmo tempo voltavam a servir de referência muitos elementos e personagens da mitologia grega.

Os poetas inspiravam-se na antiguidade e lemas que sintetizavam seus ideais. Trata-se de expressões em Latim retiradas de autores antigos.

Vejamos:

Aurea mediocritas-
propões uma vida simples, comum, sem heroísmos e nada extraordinário. O termo 'mediocritas' deve a compreensão de mediocridade, retorno á simplicidade. Apreciar e viver o momento presente, dando o sentido de carpe diem.

Inutilia truncat-
reação dos árcades contra os excessos do barroco, excluindo o que for considerado inútil, fútil ou desnecessário. Assim os textos tornam-se mais despojados.


Tanto
furgere urbem como locus amoenus refletem o desejo que os poetas experimentam de viver com simplicidade integrados a natureza.

O cenário árcade era bucólico, uma vida despojada em uma nova concepção da natureza, um cenário simples sem muitas demanda de exageros e luxos.
Os poetas encontravam a natureza como refúgio, um lugar acolhedor. Inspirados pelo ambiente sentimentos como melancolia, amor e atração eram temas no período final do arcadismo. Essas características deram-se devido aos acontecimentos da época, das grandes mudanças que aconteciam no século XIX, com a eclosão do romantismo.
Graças à importância á natureza e ao sentimentalismo a produção poética em parte pode ser considerada pré-romântica.

  • Para concluir um soneto de Cláudio Manuel da Costa :

Onde estou? Este sítio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado,
E em contemplá-lo tímido esmoreço.

Uma ponte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado!
Ali em vale um monte está mudado
Quanto pode aos anos o progresso!

Árvores que vi tão florescentes,
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.

Eu me engano: a região esta não era
Mas venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera!

Cláudio Manuel da Costa

Aproveite agora do seu conhecimento pelo tema e interprete perfeitamente a mensagem passada pelo soneto.

Obrigada por ler meu blog. Volte sempre!









sexta-feira, 23 de julho de 2010

Períodos Literários : Barroco


Depois de um tempo sem postar eu resolvi voltar com o blog e o tema de

Reestréia vai ser " Períodos Literários"

Vou falar do BARROCO.

Os períodos literários se dão a partir de eventos, acontecimentos transformações no mundo que afetam diretamente a literatura, fazendo com que haja mudanças não só no comportamento da sociedade em si mas também na forma dos poetas de ver o mundo. Por se tratar de se expressar os poetas começam a revelar a nova forma do mundo através da literatura.

O Barroco iniciou-se em 1580 no ano marcado pela morte do poeta Luís de Camões. O marco inicial foi em Portugal. No Brasil iniciou-se em 1601 com a publicação de um pequeno poema épico chamado 'Prosopopéia', de Bento Teixeira. O poeta responsável pela primeira publicação do tema Barroco no Brasil era português, porém vivia no Brasil.
O Barro confrontava-se com o Classicismo, que eram obras exatas e harmoniosas. O Barroco trouxe então a desproporção, os extremos e a irregularidade sendo oposto as formas Clássicas. Por muito tempo o Barroco foi sinônimo de mal gosto devido ao excesso de figuras de linguagem e detalhes nas pinturas.
O Barroco foi resultante da tensão entre valores materiais acentuados pela cultura renascentista e s valores espirituais da contra-reforma. A "disputa" entre a religiosidade e a razão da época levaram ao período que foi chamado de Barroco.

Características:

O Barroco expressa-se essencialmente pela dualidade: Teocentrismo* e Antropocentrismo * (* Teoria de que Deus é o centro do Universo/ * Humanidade é o Centro do Universo, sendo o homem o centro do entendimento da Humanidade, assim respectivamente).
A contradição e oposição que era o Renascimento a religiosidade da época levou a hesitação dos indivíduos da época em fazer opções.
As teorias eram opostas, o desejo de salvar a alma para vida eterna e o de aproveitar os bens materiais formou um conflito na sociedade onde traspareceu em formas artística nesse período.

Nas obras artísticas, principalmente nas pinturas acentua o contraste entre luz e sombra e claro e escuro. Iluminam-se as figuras contra um fundo sombrio. A dualidade era marcante.
O desequilíbrio também é um das principais característica, criando formas irregulares. Surgem então colunas assimétricas e estruturas arredondadas. A arte sacra decora o interior das igrejas. Materias como ouro, mármore e madeira compõem os detalhes das peças.

OBS: Neste período veremos tantos obras literários quanto artísticas com um fundo muito religioso, haverá uma enfatização para a religiosidade e este será o tema principal das obras em geral.

Formas e Temas Literários:


A formas literárias permanecem nesse período. destaca-se a forma em prosa ( prosa doutrinária ou religiosa) em forma de sermões.
As figuras de linguagem adquirem uma importância extraordinária devido a grande manifestação de dualidade, desequilíbrio, irregularidade e exagero. A grande presença de figuras de linguagem tornam poemas, textos, prosas de difícil entendimento.
Entre as figuras mais usadas destacamos a inversão, a antítese e o paradoxo.
Os poetas dessa época são extremamente elaborados, com raciocínios longos e encadeamento de ideias, dificultando a compreensão dos poemas.
O texto barroco e divido em duas tendências: O Cultismo e Conceptismo, que não se separam.


Para finalizar, Soneto de Gregório de Matos:

O todo sem a parte não é todo;
A parte sem o todo não é parte;
Mas se a parte faz o todo, sendo parte;
Não se diga que é parte, sendo o todo.
Em todo o Sacramento está Deus todo,

E todo assistente inteiro em qualquer parte,

E feito em partes todo em toda parte,
Em qualquer parte sempre fica o todo.

Podemos observar contradição, figuras de linguagem e muita religiosidade. Um soneto de difícil entendimento.



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Cassimiro de Abreu


A história hoje é do Poeta Cassimiro de Abreu, que eu considero uns dos mais ilustres poeta brasileiro. Eu adoro seus poemas e tenho certeza que quem ainda não conhece suas obras quando ler a sua biografia e alguns de seus poemas vão se apaixonar.

BIOGRAFIA

Abreu, Casimiro de (1837-1860), poeta romântico brasileiro. Dono de rimas cantantes, ao gosto do público, Casimiro de Abreu publicou apenas um livro, As Primaveras (1859). Filho de um rico comerciante, Casimiro de Abreu nasceu em Barra de São João (Rio de Janeiro) e cresceu no Rio, então capital do Império e centro cultural do país. Entre 1853 e 1857, estudou em Portugal. A vocação literária, porém, suplantou a vida acadêmica. Em Lisboa, iniciou-se como poeta e dramaturgo. A peça Camões e Jaú estreou no teatro D. Fernando e, nela, o autor proclama sua brasilidade, as saudades dos trópicos e refere-se a Portugal como "velho e caduco". De volta ao Brasil, dedicou-se à atividade comercial, com o apoio paterno. Mas definia este trabalho como uma "vida prosaica…que enfraquece e mata a inteligência". Morreu aos 21 anos, de tuberculose, em Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro. Seu poema mais famoso é Meus Oito Anos. Da segunda geração romântica brasileira, Casimiro de Abreu cultivava um lirismo de expressão simples e ingênua. Seus temas dominantes foram o amor e a saudade. Embora criticado por deslizes de linguagem e falta de embasamento filosófico, Casimiro de Abreu é admirado, justamente, pela simplicidade. Alguns versos acabaram se incorporando à linguagem corrente como, por exemplo, simpatia é quase amor, hoje nome de um famoso bloco do carnaval carioca.

É pequena a obra poética de Casimiro de Abreu. Porém, deixou-nos de forma marcante, a poesia da saudade: "Canção do exílio" ("Meu lar") em que partia da aceitação premonitória, "Se eu tenho de morrer na flor dos anos", para a formulação de um desejo que se realizou plenamente: "Quero morrer cercado dos perfumes / Dum clima tropical.”. Meus Oito Anos, Minha Terra - poemas escritos em Portugal, onde adquiriu sua educação literária.

Acredito que tenham gostado da biografia deste maravilhoso poeta que nos deixou tantas obras lindas, que por sinal muito conhecidas e famosas. Por isso vou deixando um poema que gosto muito para que possam apreciar.


Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
— Pés descalços, braços nus
— Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
................................
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!


Escolhi " Meus oito anos" por ser um poema famoso e por eu ter estudado muito ele na escola. Adoro ler este poema e tenho certeza que quem já leu também deve adorar.


Obrigado por ler meu blog.Volte sempre



!

domingo, 20 de setembro de 2009

Luís de Camões


Luís Vaz de Camões (c. 152410 de Junho de 1580) é frequentemente considerado como o maior poeta de língua portuguesa e dos maiores da Humanidade. O seu génio é comparável ao de Virgílio, Dante, Cervantes ou Shakespeare; das suas obras, a epopéia Os Lusíadas é a mais significativa.
Desconhece-se a data e o local onde terá nascido Camões. Admite-se que nasceu entre 1517 e 1525.

Frequentemente fala-se também em Alenquer, mas isto deve-se a uma má interpretação de um dos seus sonetos, onde Camões escreveu "[…] / Criou-me Portugal na verde e cara / pátria minha Alenquer […]". Esta frase isolada e a escrita do soneto na primeira pessoa levam as pessoas a pensarem que é Camões a falar de si. Mas a leitura atenta e completa do soneto permite concluir que os factos aí presentes não se associam à vida de Camões. Camões escreveu o soneto como se fosse um indivíduo, provavelmente um conhecido seu, que já teria morrido com menos de 25 anos de idade, longe da pátria, tendo como sepultura o mar.

O pai de Camões foi Simão Vaz de Camões e sua mãe Ana de Sá e Macedo. Por via paterna, Camões seria trineto do trovador galego Vasco Pires de Camões, e por via materna, aparentado com o navegador Vasco da Gama.

Entre 1542 e 1545, viveu em Lisboa, trocando os estudos pelo ambiente da corte de D. João III, conquistando fama de poeta e feitio altivo.

Estilo de suas obras :

É fácil reconhecer na obra poética de Camões dois estilos não só diferentes, mas talvez até opostos: um, o estilo das redondilhas e de alguns sonetos, na tradição do Cancioneiro Geral; outro, o estilo de inspiração latina ou italiana de muitos outros sonetos e das composições (h)endecassílabas maiores. Chamaremos aqui ao primeiro o estilo engenhoso, ao segundo o estilo clássico.

O estilo engenhoso, tal como já aparece no Cancioneiro Geral, manifesta-se sobretudo nas composições constituídas por mote e voltas. O poeta tinha que desenvolver um mote dado, e era na interpretação das palavras desse mote que revelava a sua subtileza e imaginação, exactamente como os pregadores medievais o faziam ao desenvolver a frase bíblica que servia de tema ao sermão. No desenvolvimento do mote havia uma preocupação de pseudo-rigor verbal, de exactidão vocabular, de modo que os engenhosos paradoxos e os entendimentos fantasistas das palavras parecessem sair de uma espécie de operação lógica.

As obras dele foram divididas em líricas e amorosas. Um exemplo das obras líricas foi Os Lusíadas, dividido em 10 cantos, exalta a conquista de Portugal na rota das índias.

Algumas obras Líricas:

Luís de Camões mesmo por ser um poeta bem antigo foi muito considerado entre poeta,s por ser um dos melhores que se destacam. Eu particurlamente gosto muito das suas obras e acredito que os adoradores da litaratura conheçam pelo menos um poema desse ilustre poeta.
Um poema muito famoso de Luís de Camões:

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?








Obrigado por ler meu blog.Volte sempre!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Fernando Pessoa


Bom,hoje vou falar de mais um ilustre autor.


Fernando António Nogueira Pessoa, mais conhecido como Fernando Pessoa, nasceu na cidade de Lisboa (Portugal). Ele foi um poeta é escritor de muito título, e bem comparado com Luís de Camões, que também foi considerado um ótimo escritor.
Fernando foi um escritor português muito considerado entre os maiores e melhores poetas da língua portuguesa. Fernando morreu muito cedo, aos 47 anos de idade, de cólica hepática na mesma cidade onde nasceu.
Antes de morrer, teve sua última frase escrita em inglês: "I know not what tomorrow will bring... " ("Não sei o que o amanhã trará").

Este poeta deixou muitas saudades a seus admiradores. E até hoje faz um enorme sucesso entre leitores de Poemas e textos. Com tanto talento não tem como não admirar suas obras não é mesmo ?

Para Saber mais sobre Fernando Pessoa acesse :

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Pessoa


Trecho do poema AUTOPSICOGRAFIA, que eu já deixei ele completo em algum poste do Blog.
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente"
E aqui vai um poema que eu gosto muito de Ferando Pessoa:

Eu Amo Tudo o Que foi

Eu amo tudo o que foi,
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errônea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.


Fernando Pessoa



quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O Poeta : Machado de Assis


Bom,eu venho sempre falando muito sobre poetas,mas não aprufundo o assunto.E eu resolvi agora falar de alguns poetas mais famosos e mais conhecidos da literatura.


Hoje irei falar de Machado de Assis.


Sua história: Joaquim Maria Machado de Assis,nascido no Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839 foi um poeta, romancista, dramaturgo, contista, jornalista e teatrólogo brasileiro, considerado como o maior nome da literatura brasileira, de forma majoritária entre os estudiosos da área.Sua extensa obra constitui-se de nove romances e nove peças teatrais, 200 contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de 600 crônicas.Machado assumiu cargos públicos ao longo de toda sua vida, passando pelo Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, Ministério do Comércio e pelo Ministério das Obras Públicas.


Para conhecer melhor a história de Machado de Assis,acesse este link:




Machado de Assis foi considerado um dos melhores e maiores escritores do mundo.Trabalhou muitas obras literarias,desde contos até obras teatrais.

Machado de Assis foi o primeiro presidente eo fundador da Academia_Brasileira_de_Letras.


Machado de Assis foi um razoavel jogador de xadrez, tendo formulado problemas enxadrísticos para diversos periódicos. Participou do primeiro campeonato disputado no Brasil, ficando em terceiro lugar. Em muitas de suas obras, faz menções ao jogo, como por exemplo, em Iaiá Garcia e Esaú e Jacó.




Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Finalizando,como sempre vou deixar um poma:


Círculo ViciosoBailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:- Quem me dera que fosse aquela loura estrela,que arde no eterno azul, como uma eterna vela !Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:- Pudesse eu copiar o transparente lume, que, da grega coluna á gótica janela,contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela !Mas a lua, fitando o sol, com azedume:- Misera ! tivesse eu aquela enorme, aquela claridade imortal, que toda a luz resume !Mas o sol, inclinando a rutila capela:- Pesa-me esta brilhante aureola de nume... Enfara-me esta azul e desmedida umbela...Porque não nasci eu um simples vaga-lume?








Obrigado por ler meu blog.Volte sempre!