domingo, 20 de setembro de 2009

Luís de Camões


Luís Vaz de Camões (c. 152410 de Junho de 1580) é frequentemente considerado como o maior poeta de língua portuguesa e dos maiores da Humanidade. O seu génio é comparável ao de Virgílio, Dante, Cervantes ou Shakespeare; das suas obras, a epopéia Os Lusíadas é a mais significativa.
Desconhece-se a data e o local onde terá nascido Camões. Admite-se que nasceu entre 1517 e 1525.

Frequentemente fala-se também em Alenquer, mas isto deve-se a uma má interpretação de um dos seus sonetos, onde Camões escreveu "[…] / Criou-me Portugal na verde e cara / pátria minha Alenquer […]". Esta frase isolada e a escrita do soneto na primeira pessoa levam as pessoas a pensarem que é Camões a falar de si. Mas a leitura atenta e completa do soneto permite concluir que os factos aí presentes não se associam à vida de Camões. Camões escreveu o soneto como se fosse um indivíduo, provavelmente um conhecido seu, que já teria morrido com menos de 25 anos de idade, longe da pátria, tendo como sepultura o mar.

O pai de Camões foi Simão Vaz de Camões e sua mãe Ana de Sá e Macedo. Por via paterna, Camões seria trineto do trovador galego Vasco Pires de Camões, e por via materna, aparentado com o navegador Vasco da Gama.

Entre 1542 e 1545, viveu em Lisboa, trocando os estudos pelo ambiente da corte de D. João III, conquistando fama de poeta e feitio altivo.

Estilo de suas obras :

É fácil reconhecer na obra poética de Camões dois estilos não só diferentes, mas talvez até opostos: um, o estilo das redondilhas e de alguns sonetos, na tradição do Cancioneiro Geral; outro, o estilo de inspiração latina ou italiana de muitos outros sonetos e das composições (h)endecassílabas maiores. Chamaremos aqui ao primeiro o estilo engenhoso, ao segundo o estilo clássico.

O estilo engenhoso, tal como já aparece no Cancioneiro Geral, manifesta-se sobretudo nas composições constituídas por mote e voltas. O poeta tinha que desenvolver um mote dado, e era na interpretação das palavras desse mote que revelava a sua subtileza e imaginação, exactamente como os pregadores medievais o faziam ao desenvolver a frase bíblica que servia de tema ao sermão. No desenvolvimento do mote havia uma preocupação de pseudo-rigor verbal, de exactidão vocabular, de modo que os engenhosos paradoxos e os entendimentos fantasistas das palavras parecessem sair de uma espécie de operação lógica.

As obras dele foram divididas em líricas e amorosas. Um exemplo das obras líricas foi Os Lusíadas, dividido em 10 cantos, exalta a conquista de Portugal na rota das índias.

Algumas obras Líricas:

Luís de Camões mesmo por ser um poeta bem antigo foi muito considerado entre poeta,s por ser um dos melhores que se destacam. Eu particurlamente gosto muito das suas obras e acredito que os adoradores da litaratura conheçam pelo menos um poema desse ilustre poeta.
Um poema muito famoso de Luís de Camões:

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?








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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Fernando Pessoa


Bom,hoje vou falar de mais um ilustre autor.


Fernando António Nogueira Pessoa, mais conhecido como Fernando Pessoa, nasceu na cidade de Lisboa (Portugal). Ele foi um poeta é escritor de muito título, e bem comparado com Luís de Camões, que também foi considerado um ótimo escritor.
Fernando foi um escritor português muito considerado entre os maiores e melhores poetas da língua portuguesa. Fernando morreu muito cedo, aos 47 anos de idade, de cólica hepática na mesma cidade onde nasceu.
Antes de morrer, teve sua última frase escrita em inglês: "I know not what tomorrow will bring... " ("Não sei o que o amanhã trará").

Este poeta deixou muitas saudades a seus admiradores. E até hoje faz um enorme sucesso entre leitores de Poemas e textos. Com tanto talento não tem como não admirar suas obras não é mesmo ?

Para Saber mais sobre Fernando Pessoa acesse :

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Pessoa


Trecho do poema AUTOPSICOGRAFIA, que eu já deixei ele completo em algum poste do Blog.
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente"
E aqui vai um poema que eu gosto muito de Ferando Pessoa:

Eu Amo Tudo o Que foi

Eu amo tudo o que foi,
Tudo o que já não é,
A dor que já me não dói,
A antiga e errônea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.


Fernando Pessoa